Chá da Bruxa



Ingredientes

5 maçãs
9 ameixas pretas
7 paus de canela(pequenos)
7 cravos
1 lasca(pequena)de gengibre
1 copo (de requeijão) de vinho tinto
2 litros de água
1 copos de açucar
1 macinho de capim cidreira

Modo de Preparo

Coloca em um caldeirão, com todo o AMOR de que és capaz, a água,
o vinho, as maçãs, as ameixas, o capim limão, o açucar e o cravo
canela e gengibre (estes 3 últimos podem ser colocados em um
coador de papel descartável, amarradinho com um barbante, pois
poderás tirá-lo depois da fervura pronta e aproveitar melhor as
frutas para comê-las com o chá).
Deixa que esta mistura ferva por meia hora em fogo médio(o ideal
seria fogão à lenha).
Em seguida apaga o fogo, abafa o cozido e permite que tudo
descanse por 1 hora.
Abençoa então este cozimento para que as pessoas ao tomá-lo,
recebam toda a Energia Divina de que forem capazes.
Toma-o também tu, e que teu coração se encha de PAZ, AMOR E
FELICIDADE!

autora: uma bruxinha, lá daquela, ainda ontem, Idade Média

{??}


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é isso!



o que significa PMDB, deputado Y?

-não sei, não é meu partiido!


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Veteranos das primeiras universidades visavam 'civilizar' os calouros.
Novatos chegavam barbudos, cabeludos e analfabetos à vida universitária.


Raspar o cabelo de um calouro e chamá-lo de “bicho” pode parecer uma parte inofensiva do “trote” nas universidades de hoje, mas remete a uma tradição de humilhação que se inicia na era medieval, afirmam pesquisadores que estudaram a história da prática.

Ninguém sabe exatamente quando ocorreu o primeiro trote, mas é certeza que foi antes mesmo de as universidades serem chamadas de “universidades”. “As universidades medievais se formaram como apêndices da Igreja, quase como departamentos da Igreja Católica”, explica Glauco Mattoso, autor do livro “O calvário dos carecas”, de 1985, que conta como surgiu o trote.

“Os padres detinham os livros e o conhecimento. Paralelo a isso, as oficinas, fora da Igreja, ensinavam coisas práticas, como alfaiataria. A união dessas duas partes deu origem aos primeiros centros universitários da Europa”, explica Mattoso.

Nessa época, o conhecimento era completamente restrito ao ambiente universitário. “Na Idade Média, todo mundo era analfabeto. Isso é antes do surgimento da imprensa, então os livros eram todos escritos à mão e muito raros. Era muito caro estudar. Quando alguém entrava em uma universidade, era um privilegiado”, explica o pesquisador.

“Os alunos que já estavam na faculdade viam o novato como um verdadeiro bicho do mato. É daí que vem a ideia de chamar calouros de 'bichos’”, conta Mattoso. “E isso não era longe da realidade. Quem chegava à universidade pela primeira vez era geralmente analfabeto e tinha longos cabelos, unhas sujas e barba comprida. Estamos na Idade Média, afinal. Os veteranos viam o novato como alguém que precisava ser literalmente civilizado”, explica.

Quando o novo aluno chegava, os veteranos cortavam sua barba e seu cabelo, e raspavam seus pelos. “A tradição de raspar os cabelos dos calouros é algo que vem dessa época, para civilizar o recém-chegado. Eles também davam banhos e faziam ritos de ‘purificação’. É aí que entra a violência”, conta o pesquisador.



Registros

Os primeiros registros de trote são encontrados em praticamente todas as primeiras universidades da Europa, como Paris, na França; Coimbra, em Portugal; e Heidelberg, na Alemanha. É em Heidelberg que são encontrados também os primeiros relatos de violência na recepção aos calouros, em um livro chamado “Manuale Scholarium”, de 1481 e autoria desconhecida. A obra era usada para ensinar latim e, como exemplos de conversação na língua, eram usados diálogos sobre a vida estudantil na universidade entre os personagens fictícios do calouro Joannes e dos veteranos Camillus e Bartoldus.

Em um dos episódios descritos, os veteranos entram no quarto do calouro fingindo nojo do “terrível fedor” do local. Procuram a causa do cheiro e encontram o calouro, “um bicho do mato, um monstro de horrendo aspecto, com enormes chifres e dentes, nariz recurvo como um bico de coruja, olhar feroz e boca ameaçadora”.



Depois de insultarem o novato, eles afirmam ter pena do “pobre bicho, que afinal é um futuro colega” e oferecem um “vinho”, que, na verdade, é apenas urina. Joannes, o calouro, se recusa a beber e é forçado. A partir daí, os veteranos decidem “curar” o “monstro” para que seja aceito na comunidade universitária. É aí que começa o “trote”.


O calouro sofre intensas agressões físicas, é forçado a se alimentar de comida com fezes e obrigado a admitir diversos “pecados”, principalmente de origem sexual. Ele fica sob o comando de um “mestre”, a quem tem que vestir, calçar, servir à mesa e até, em alguns casos, masturbar. Se o novato se rebelasse, seria espancado pelos veteranos – prática que muitas vezes levava à morte.
Se sobrevivesse, o calouro então jurava que iria repetir com os próximos novatos tudo o que lhe foi feito. Só então ele passava a ser aceito na vida universitária de Heidelberg como veterano.



No Brasil

Embora o caso tenha sido descrito na universidade alemã, Glauco Mattoso afirma que as mesmas práticas eram comuns em todas as universidades européias. E quando a universidade chegou ao Brasil, no século XIX, a prática veio com a tradição portuguesa da Universidade de Coimbra.

“As faculdades de direito de São Paulo e Olinda seguem fortemente a tradição de Coimbra e isso se refletiu também no trote. A primeira morte no trote no Brasil é exatamente em Olinda, em 1831”, diz o pesquisador. É de Coimbra também que vem a tradição nas faculdades de direito brasileiras do “trote erudito”, onde os calouros são obrigados a fazer discursos e poesias autodepreciativas de improviso.

Hoje, na maioria dos países da Europa e nos Estados Unidos, o trote praticamente desapareceu. “Nos Estados Unidos, ele existe apenas nas "fraternities", as repúblicas. Dentro da universidade, não existe”, afirma Mattoso.

A forma com que ele é feito no Brasil, com grande alvoroço de calouros e veteranos nas ruas, é praticamente desconhecida entre os próprios inventores do trote. “Há um pouco de carnavalização da coisa por aqui. Vira festa. Os europeus e os americanos são mais sisudos, então isso foi sumindo naturalmente”, explica.

E, se há uma “tradição” no trote, para o pesquisador, ela é a da violência. “As pessoas fazem muita confusão quando aparece um caso de um calouro sendo agredido. Dizem que o trote ‘está ficando’ violento. O trote sempre foi violento. A memória das pessoas é que é curta”, conclui.


Marília Juste Do G1, em São Paulo


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Predadores


Egoísmo é o hábito ou a atitude de uma pessoa colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona. Mas o egoísmo realmente é uma característica natural do ser humano ou é um hábito adquirido? Espero a resposta.

E os predadores? Na natureza são os animais irracionais que matam e comem os outros, o que garante a sobrevivência de espécies e o equilibrio da vida. Predadores humanos são aqueles que agem de uma maneira que só os beneficia.

Estamos no meio de uma crise econômico-financeira que acontece a cada século no mundo. Culpa de predadores capitalistas, parceiros de políticas econômicas que há anos sugam toda a sociedade. James Galbraith, no ensaio “Consolidação do Estado Predador”, destaca que a progressiva canibalização da esfera pública é assegurada por engenharias políticas, envolvendo opacas parcerias público-privadas, complexas subcontratações ou dispendiosos subsídios e incentivos fiscais. Entrega-se, desta maneira, o controle de equipamentos e de infra-estruturas públicas à voragem de interesses capitalistas cada vez mais predadores.

Mas vamos ao nosso cotidiano, a vida simples, ou aquele dia-a-dia em que somos vítimas de predadores humanos e muitas vezes não nos conscientizamos destes parasitas.

Você já convidou alguém, várias vezes, para jantar em sua casa e este alguém nunca retribuiu ou levou tempo para devolver o convite? Claro que sim. Pois bem, este é o predador, ou predadora. Tanto faz. Caia fora, não convide mais... Você já convidou alguém para seu aniversário e o convidado não levou um único presente? Este, além de predador, adora o parasitismo doentio da boca livre. Este não gosta de você. Caia fora.

Você também já chegou para um amigo, contou que “passou mal”, e este predador ou egoísta só ouviu e em segundos trocou de assunto? Pois é, além de predador, esse é falso e egocêntrico patológico. Tem a fantasia de que o mundo gira em torno dele. E você já deu a vez no trânsito a alguém que nem agradece? É detestável. Você tem um chefe que nunca disse “bom trabalho”? Se tem, esse cara não é chefe, é um predador que se alimenta da tua energia.

Ser predador ou egoísta é ignorar a própria sombra como se quisesse curar uma enxaqueca enforcando-se. C.G. Jung enfatizou muito este comportamento, destacando que a simplicidade, ou mesmo a humildade, é uma arte suprema de reconhecer que em todo o mundo existem outras pessoas a sua volta.

Alguns predadores humanos apenas matam, mas não comem. Estes são verdadeiros desperdícios. Para quem é útil, que sejam preservados.

DORVALINO FURTADO FILHO | Pós-graduado em administração pública e sociedade


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POSIÇÕES SEXUAIS E SEUS PECADOS - (BISPO EDIR MACEDO)

'Retirada do livro 'Castigo Divino' da Igreja Universal do Reino de Deus - (Edir Macedo)
AUTOR: Bispo Edir Macedo

Vejam os comentários sobre o pecado das seguintes posições sexuais:

1- Posição de quatro: É uma das posições mais humilhantes para a mulher, pois ela fica prostrada como um animal enquanto seu parceiro , ajoelhado à penetra.
Animais são seres que não possuem espírito, então o homem que faz o cachorrinho com sua parceira fica com sua alma amaldiçoada e fétida.

2- Sexo Oral: O prazer de levar um órgão sexual a boca é condenado pelas leis divinas.
A boca foi feita para falar e ingerir alimentos e a língua para apreciar os sabores.
A mulher engolindo o sêmen não vai ter filhos. E o homem somente sentirá dores musculares na língua ao sugar a vagina de sua parceira.

3- Sexo Anal: O ânus é sujo, fétido e possui em suas paredes milhões de bactérias.
É o esgoto propriamente dito. No esgoto só existem ratos, baratas e mendigos.
A pessoa que sodomia ou é sodomizada ela se iguala a um rato pestilento.
Seu espírito permanece imundo e amaldiçoado.
Mas o pior é quando o ato é homossexual, pois o passaporte dessa infeliz criatura já está carimbado nos confins do inferno.

* Veja a maneira certa de se relacionar sexualmente, segundo a cartilha:

4- Posição Recomendada: O homem e a mulher devem lavar suas partes com 1 litro de água corrente misturado com uma colher de vinagre e outra de sal grosso. Após isso, a mulher deve abrir as pernas e esperar o membro enrijecido do seu parceiro para iniciar a penetração. O homem após penetrar a mulher, não deve encostar seu peito nos seios dela, pois a fêmea deve estar orando ao Senhor para que seu óvulo esteja sadio ao encontrar o espermatozóide. Depois do ato sexual, Os dois devem orar, pedindo perdão pelo prazer proibido do orgasmo.

Como penitência... O açoite com vara de bambu é aceito em forma de purificação.

Conclusão I:

OU NOS VEREMOS TODOS NO INFERNO OU VAI FALTAR BAMBU NO MUNDO!!!

Conclusão II:

SE ALGUÉM PRECISAR DE BAMBU, LÁ EM CASA TEM.

Conclusão III:

SAL GROSSO E VINAGRE? VAI TRANSAR OU VAI FAZER CHURRASCO?

Conclusão IV:

AINDA BEM QUE NÃO SOU DA IGREJA UNIVERSAL.

.boa,Digho ;p


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é isso aeh




.segue a babilônia alucinada dessa geração.
;]


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Ela Ousou - Maria Bonita


A primeira mulher a participar de um grupo de cangaceiros. Assim foi Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria Bonita. Nascida em 8 de março de 1911 (não por acaso o Dia Internacional da Mulher!!) numa pequena fazenda em Santa Brígida, Bahia e filha de pais humildes Maria Joaquina Conceição Oliveira e José Gomes de Oliveira, Maria Bonita casou-se muito jovem, aos 15 anos. Seu casamento desde o início foi muito conturbado. José Miguel da Silva, sapateiro e conhecido como Zé Neném vivia às turras com Maria. O casal não teve filhos. Zé era estéril.

A cada briga do casal, Maria Bonita refugiava-se na casa dos pais. E foi, justamente, numa dessas “fugas domésticas” que ela reencontrou Virgulino, o Lampião, em 1929. Ele e seu grupo estavam passando pela fazenda da família. Virgulino era antigo conhecido da família Oliveira. Esse trajeto era feito com freqüência por ele. Era uma espécie de parada obrigatória do cangaceiro.

Os pais de Maria Bonita gostavam muito do “Rei do Cangaço”. Ele era visto com respeito e admiração pelos fazendeiros, incluindo Maria. Sem querer a mãe da moça serviu de cupido entre ela e Lampião. Como? Contando ao rapaz a admiração da filha por ele. Dias depois, Lampião estava passando pela fazenda e viu Maria. Foi amor à primeira vista. Com um tipo físico bem brasileiro: baixinha, rechonchuda, olhos e cabelos castanhos Maria Bonita era considerada uma mulher interessante. A atração foi recíproca. A partir daí, começou uma grande história de companheirismo e (por que não!) amor.

Um ano depois de conhecer Maria, Lampião chamou a “mulher” para integrar o bando. Nesse momento, Maria Bonita entrou para a história. Ela foi a primeira mulher a fazer parte de um grupo do Cangaço. Depois dela, outras mulheres passaram a integrar os bandos.

Maria Bonita conviveu durante oito anos com Lampião. Teve uma filha, Expedita, e três abortos. Como seguidora do bando, Maria foi ferida apenas uma vez. No dia 28 de julho de 1938, durante um ataque ao bando um dos casais mais famosos do País foi brutalmente assassinado. Segundo depoimento dos médicos que fizeram a autópsia do casal, Maria Bonita foi degolada viva.


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Liberdade Vigiada



Chega a ser, a princípio, um contra-senso falar sobre censura ou liberdade vigiada quando o assunto é internet. Aos quatro ventos, todos os dias, ouvem-se argumentos e pregações sobre um meio liberto, democrático, em que todos teriam, potencialmente, as mesmas chances de participar e de interagir. Cada internauta busca o que quer de acordo com suas necessidades (sem nenhum trocadilho comunista).

Entretanto, ao que parece, as promessas de liberdade e de democracia acabam agindo como flagelos do que elas mesmo apregoam. Acabam escondendo um mundo bem maior e de outras possibilidades ao se apresentarem como características fundamentais.

A liberdade é exercida, na maioria das vezes, de forma individual, isolada e, por vezes, até egoísta. A navegação pela internet pressupõe uma sociedade recheada de passageiros solitários em seu próprio barco. Cada um de nós é um Amyr Klink em potencial, cheios de poder de decisão sobre nossos destinos, julgando-nos sem limites como o mar que nos cerca mas, no fundo, cercados e dependentes dos recursos de nosso próprio barco.

Alguém, com toda razão, perguntaria: mas e os chats? Não há interações e conversas, em tempo real, que representam exatamente o contrário de tudo o que acaba de ser dito? Não ocorre exatamente o contrário, uma forma de afastar a solidão ao entrarmos em contato com outras pessoas? A resposta mais adequada é sim e não.

Sim, existe esse potencial, existem casos que insinuam exatamente o contrário, existem muitas pessoas que conquistam amizades e estabelecem relações a princípio impensáveis na vida real tendo como passo inicial a internet. Mas, na verdade, é bem por aí o problema.

O espaço, que apresentaria potenciais quase infinitos para a expressão da fantasia e do subjetivo, só é utilizado da maneira mais óbvia. É apenas um trampolim para relações reais; apenas mais um meio de se conhecer pessoas, não diferente dos diversos existentes, como bares, boates, colégios.

E, não raro, mesmo a situação de conhecer pessoas fica prejudicada por um uso pouco compreensível do valor liberdade. Vários internautas, ao perceberem-se capazes de agir como emissores, simplesmente afastam de si a possibilidade de serem receptores. Exacerbam suas idéias e crenças de maneira absolutamente narcísica, sem querer saber ou interessar-se por qualquer opinião contrária. Talvez uma forma de manifestar toda uma fúria acumulada por a vida inteira terem agido como receptores passivos.

O outro, nosso interlocutor, é a figura mais disforme, efêmera e dispensável possível. É apenas um depositário de nossas idéias. O problema é que muitas vezes ele nos olha da mesma forma. E, então, o jogo passa a ser apenas um duelo de gritos ortográficos, pouco importando o sentido e a validade dos argumentos. A função lingüística mais evidente é a fática, pois fazemos questão de testar o canal, de saber se o outro ainda está ali, disponível para nos assistir em nossa performance. E, ao sairmos, além de não mudarmos nossa opinião inicial, pouco lembramos sobre o que nos foi dito por nossos interlocutores.

A sensação é parecida com o que sentimos em relação ao nosso cérebro. Temos um grande reservatório para processamento de informações e conhecimentos, mas acabamos utilizando não mais que 15% de seu potencial. Nos chats, principalmente nos canais para sexo, não se vê nada além das repetições de diálogos de filmes pornôs ou da exacerbação de um imaginário exaustivamente estabelecido pela televisão e por outros mídias especializados, como revistas eróticas. Não que se esperasse uma reinvenção da sexualidade, mas sempre se falou no potencial de promessas de fantasia ilimitada, do anonimato protetor, da impossibilidade de represálias, de uma revalorização da escrita. Todas elas ficam esquecidas. A experimentação, em geral, dá espaço à simples repetições, cíclicas, previsíveis e pouco aprofundadas. As abordagens são uniformes, os argumentos para sedução obedecem a uma lista mais do que limitada de possibilidades e o vocabulário utilizado durante uma sessão de sexo virtual é paupérrimo.

Dessa forma, os chats atuam como mais um espaço discursivo, recheado de regras de conduta, permeado de interditos e com um código de relações pré-estabelecido. Pode-se falar, discutir, descrever tudo, de preferência minuciosamente, pois a sensação de excesso nos conforta. Mas, ao mesmo tempo, nos limita: ao pensarmos que desfrutamos de tudo nem pensamos em criação, em improviso ou em novidades. O que existe está ali e é indiscutível, só nos cumpre utilizar, agindo como engrenagens funcionais.

Assim, a liberdade existe mas é desperdiçada, é presente mas subaproveitada, é potencial mas pouco trabalhada. Em miúdos, e para encaixarmos com a linguagem que lidamos, é real mas encarada como virtual.

E, no fim das contas, esse cerceamento de liberdade que nós mesmo nos impomos é bem mais cruel porque disfarçado. É velado, escondido e voluntário. Não precisamos de um "Big Brother" nos vigiando, pois agimos exatamente da forma que convém. Estamos participando da vida social do meio mais democrático e liberto que já foi inventado, e isso nos basta e nos convence.

Voltando um pouquinho na história dos meios de comunicação, observa-se algo semelhante ao que aconteceu com o surgimento do rádio e, posteriormente, com a televisão. Falava-se muito no rádio como a ferramenta que viria para educar e ajudar no processo de formação e até de alfabetização. O ideal, no entanto, deu lugar ao comercial. Com a televisão, o processo foi idêntico, inclusive nas conseqüências. É bem verdade que a internet ainda está na infância, mas os adultos que a educam não estão, ao que tudo indica, interessados em que ela conheça ou tome contato com qualquer coisa além dos limites impostos a princípio.

.Por Gustavo Cunha.


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dica de filme IV




.mais um sucesso brasileiro.
No Comício mais próximo de sua casa!


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dica de filme III



.mais uma da série Cinema Em Casa.
.aproveeeeeite!.


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